sábado, 19 de novembro de 2011

Contaminação da água do mar por Petróleo

Aqui vai um esqueminha mostrando o problema:


A mancha de petróleo formada pelo vazamento sofre processos naturais: espalhamento, evaporação, dissolução, foto-oxidação, dispersão, emulsificação, biodegradação natural e outros processos intempéricos físicos e químicos (ação do vento, sol, organismos vivos...).
Logo, nesse caso, a primeira medida é isolar a mancha para controlar a sua propagação. Esse processo é feito com a utilização de uma barragem móvel com suas duas extremidades ligadas a barcos (como na imagem). Essas barreiras são geralmente flutuantes, mas também são empregadas as barreiras físicas de superfície.
A seguir utilizam-se as seguintes ferramentas e substâncias:

  • Skimers: recolhe o óleo superficialmente
  • Dispersantes: dissolve em gotas menores, permitindo assim que ele entre mais facilmente na coluna d’água. Evita que animais na superfície d’agua não sejam atingidos.
  • Absorventes e Adsorventes: absorvem o óleo até que fiquem saturados.
  • Coagulantes/Floculantes: floculantes em pó que se juntam ao óleo e se desloca ao fundo da coluna de água.
  • Biorremediação: facilitado pelos dispersantes (que tornam o composto mais biodegradável) e pelos coagulantes/floculantes (leva o óleo para o fundo, para causar menos danos à superfície) os agente aceleradores da biodegradação são introduzidos.

Abaixo o esquema em sequência:


Referências:
Acessado em 17/11/2011


Aterro sanitário celular: acelerando a decomposição

Primeiro, uma ilustração:


Olha que idéia interessante: construir um Aterro Sanitário Celular onde já havia um aterro comum. Mas... Como fazer isso?
Inicialmente, é feito um estudo de caso para a viabilidade e cálculo dos custos de recuperação. O projeto segue com a fase de materialização do projeto, explicado na seqüência abaixo:
  • Remoção de resíduos: Ações ex situ: remoção dos resíduos do local onde foram dispostos de forma discriminada e de camadas de terra contaminadas.
  • Escavação, isolamento e divisão em células: Início de ações in situ: confinamento dos resíduos em células (não as células vivas, mas sim, unidades de armazenamento). Para isso são feitas barreiras verticais de argila ou de material têxtil, de espessura entre 1,5 e 5,0 metros.
  • Preparação dos diques de contenção: Construção de diques, em formato trapezoidal de controle da pluma de líquidos.
  • Preparação das bases das células: São construídas bases em formato retangular impermeabilizadas.
  •  Aterramento celular de resíduos: Disposição diária dos resíduos e compactação dos mesmos em rampa inclinada.
  • Drenagem e retenção de líquidos percolados: Controle da pluma liquida através de um sistema de linhas horizontais de drenos ou meios porosos dispostos de forma estratégica, otimizando os mecanismos de filtragem dos líquidos.
  • Drenagem e captação de gases: Sistema de controle da pluma gasosa, sistema de linhas horizontais de drenos ou meios porosos que servem para captar os gases produzidos no processo.
  • Drenagem de águas pluviais: Incluso no sistema de controle de líquidos.
  • Selamento e cobertura final das células: Por se tratar de um meio anaeróbico, as células, após atingir a cota final de projeto e antes de iniciar o tratamento por células anaeróbicas ou fase biológica, deve receber o selamento de topo e cobertura final com uma camada de argila com espessura variando entre 0,6 a 1.0 m.
  • Manutenção corretiva das células: Processo de monitoramento em que, no caso de haverem trincas na cobertura, dá-se início então à manutenção corretiva, para não haver vazamento.

Funcionamento do aterro:
O chorume é drenado e depois desviado por valas para os coletores, evitando a contaminação do lençol freático. Através de bombas, o líquido é transportado para os reatores, onde é misturado com inoculantes biológicos (bactérias anaeróbias) e nutrientes. Então, o líquido volta para a célula para acelerar a decomposição do material orgânico. Após esse processo, a célula é aberta para que o lixo seja separado e reaproveitado. Cerca de 60% do composto vira adubo.
Esta excelente ideia já é adotada em Manaus/AM. O lixo, destinado a um lixão, chegou a invadir um igarapé, inspirando atitudes menos impactantes. Para mais informações, visite: http://microamiguinhos.tumblr.com/brasilemundo.

Referências:
http://books.google.com.br/books?id=ZnmaOFvJ6a4C&pg=PA137&lpg=PA137&dq=aterro+sanit%C3%A1rio+celular&source=bl&ots=IS7kZWrBAY&sig=zRBy2u3jwzQ5npmAjVcD1M054qw&hl=pt-BR&ei=xpXFTpCnDIqJgwe-xLTwDg&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=6&ved=0CGsQ6AEwBQ#v=onepage&q=aterro%20sanit%C3%A1rio%20celular&f=true - acessado em 18/11/11
http://microamiguinhos.tumblr.com/brasilemundo - acessado em 18/11/11

Inovação

Oi, todo mundo!
Postamos anteriormente algumas áreas em que são empregados processos de biorremediação. Aqui, vamos detalhar alguns casos nos quais ela é usada.